Correção minimamente invasiva de hérnia pós colostomia - IPOM +

Nesse caso, temos uma paciente com história de múltiplas cirurgias abdominais, tendo sido submetida a uma laparotomia por diverticulite, na qual ficou com uma colostomia, e uma reconstrução do trânsito para reverter a bolsa.

Essas cirurgias obtiveram grande sucesso, mas a paciente começou a apresentar sintomas de má digestão e abaulamento na cicatriz de onde era a colostomia. Foi dado o diagnóstico de uma hérnia no orifício da antiga colostomia, com encarceramento do intestino.

Após a avaliação do caso, optei por realizar uma correção minimamente invasiva, por videolaparoscopia. A ideia era corrigir o defeito com o menor trauma cirúrgico, agilizando a recuperação de uma paciente que ja tinha se submetido a várias cirurgias prévias.

A técnica cirúrgica nesse caso consistiu de três tempos. O primeiro foi o acesso à cavidade abdominal, liberação das aderências prévias e liberação do intestino da hérnia. O segundo passo foi uma sutura laparoscópica com um fio especial para esse caso, e o terceiro passo foi a aposição de uma tela e fixação com grampos cirúrgicos.

A paciente foi de alta em 24h, não precisou de dreno e tudo foi feito através de três pequenos furos. Com cerca de 15 dias, ela já foi liberada para as atividades do dia a dia e se encontra sem sintomas consideráveis.

Esse é um caso que mostra o benefício de pensar em abordagens minimamente invasivas. Aproveitamos que o defeito da hérnia tinha um tamanho e uma posição favorável, e podemos beneficiar a paciente com um menor tempo de recuperação e mais tecnologia.

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